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A mostrar mensagens de janeiro 23, 2011

ENTRE O SONHO E A REALIDADE

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Enquanto a vida dura e pernoita no meu leito; Pergunto ao sábio a modalidade do saber... As mentalidades mudam... Invertem-se os princípios. E talvez por magia abre-me o livro da sabedoria. Vou sorrir á vida que é nossa. Vou abrir Luas Nova... que vazem um luar sereno. Já que a noite que nos rodeia se faz manhã. Vou receber o Sol Nascente nas minhas mãos estendidas Rasgo céus novos com as Suas Mãos nas minhas. Estas luvas, que lhe entrego. Vou palpar segurança... desfazer a indiferença Vou com todos, amassar o pão da Vida na grande maceira. Cozê-lo no mesmo forno. Vou distribuir um naco a cada passante. “Quem lavra sua terra se farta de pão; Quem vai atrás de quimeras se alimentará de miséria Prov 28:19” Descanso o meu saber sobre estes versículos Marco o sinal da cruz, colho os frutos da árvore da Vida. Descanso no tálamo da madrugada. Sigo certa neste induzir de ideia: Ele está comigo. “O Senhor abre os olhos dos cegos, O Senhor levanta os que esmorecem, O Senhor ama os justos. Sal.1

LIBERDADE

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Ases: Por vezes ainda se lembram da maralha miúda, aquela que desliza depressa pelo matagal por entre as carumas. Aqueles cãezinhos de caça enviados á frente. Procuram sim.... Trabalham; pois é a evidencia mesmo... eles são de raças felinas nunca perdem as presas. E zás... já está, trazem-nas... E sentem-se felizes, é só ver como correm com a caudinha a rabear, para os donos, com as presas nos dentes: É triste esse espectáculo, a coitadinha toda cheia de sangue e já morta, é que o tiro caiu nela em cheio e a pobre ave foi acertada no alvo. Estava a voar? Claro. Estes cães acharam que o caçador era o dono ao qual deviam entregar a presa mesmo morta. Fiquei a pensar cá para comigo: Estes amadores atiram tiros para o ar e nem sequer se dão ao trabalho de ir apanhar as peças de caça que abateram. São os cães que correm apanhar essas aves, mas que malandrice... Pois... não é deste assunto que quero falar Não tenho nada contra os caçadores, pois claro que não, nem sequer tenho espi

CAÍ DENTRO DE MIM

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A luz da alma balbuciou ao meu coração desfeito, os Teus Máximos Desígnios... “caiu nela”. Faróis incandescentes numa estrada rumo ao Poente.Parei... suspensa entre dois caminhos...Caí dentro de mim, bati com o meu sentir no profundo da Espiritualidade... Sou uma simples gota de água aonde a luz se mira na transparência dum amanhecer sereno. E daquele corpo que envolve todo um ser brotou um murmúrio...”É linda a luz” Seria sempre um ser inerte se não viesses ao meu encontro. Já que neste caminho passo, estendo as mãos abandono-me assim... saio de mim. Um cortinado singelo foi corrido... aquele que separava a Tua face da minha...Nada me levava a pensar que duas realidades tão diferentes se pudessem encontrar. Palpei os Teus sonhos nas minhas certezas e dei comigo a orar, confiei outros passos... “ O minha alma louva o Senhor! Toda a minha vida louvarei o Senhor. Tocarei para o meu Deus enquanto eu existir” Salmo 146 “ Os que vão morrer, ensinam-nos a viver”            

O MEU SILÊNCIO

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Aí ... mas de que serve imaginarRegiões onde o sonho é verdadeiro Ou terras para o ser atormentar ?É elevar demais a aspiração,E, falhado esse sonho derradeiro,Encontrar mais vazio o coração. Fernando Pessoa, in Soneto XXXIV O MEU SILÊNCIO Escreve o pensamento com a tinta da razão; aqui... acolá... e estas mãos deslizam... Assim, aparecem aspectuais compromissos, mas não se medem nem distâncias, nem se procura colocar marcos é mesmo uma simples ilusão.... O pensamento divaga, a única maneira de se sentir ter razão, de fazer tudo e pensar muito.... Parou o bom senso... O meu pensar é leve, ligeiro, mais leve que essas folhas secas do Outono, levadas pelo vento. Mesmo se alguém tentar entrar, pé ante pé no meu labirinto não vai ouvir o meu silêncio. Esta liberdade é minha, este pensar é meu. Tentar embocar no meu mutismo? Nunca. Ele é minha pertença. De me sentir pensar sou livre, vivo, toco o céu sem fim. Liberto asas, vou voar de mim. Quero sentir o ardor do aroma das estrelas num remo