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A mostrar mensagens com a etiqueta A Dignidade sempre e em qualquer circunstância

RENASCER

Depois de mais de um ano de ausência  renasce uma nova alma. Não sei se estive perdida ou se encontei outro rumo  o que sei é que voltei. Andei por outras paragens por outros mundos. A todos os meus amigos(as) eu quero cumprimentar, tenho saudades de todos(as) vós. Irei visitar-vos no vosso cantinho. Utilia Ferrão

A MARÈSIA

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A MARESIA Álvaro Campos escreve: “Nós todos temos duas vidas. A verdadeira que é aquela com que sonhamos na nossa infância... A falsa, que é aquela que vivemos no comércio dos outros... Aproveitei pegar em mim e meditar nesta frase que me deixou vagas no pensamento, tal como as ondas, trazendo á terra os restos duma barca perdida no alto mar. Na maresia daquele pensamento, Ondulam os meus olhos E no o reluzente faro do que se passa naquela alma Navego na imensidão daquele mar de sonhos Subida a pique da saudade Sempre mais ao largo. Deus no topo, horizontal e vertical Acima? Ao lado? Dentro de mim? Indagando sempre mais no sentir. Acasala-se a lógica e a razão. E No Mistério e a Acção Ascendendo assim o milagre da vida. Aparece uma lâmpada acesa. Transcendendo a obscuridade do que sou O Nada e o Tudo aparecem próximos, inseparáveis. Os julgamentos da alma delimitam-me no espaço corpo. É inédito... Tudo fica amplament...

PALAVRAS

Palavras As palavras levam o vento. Elas caiem dum céu azul, brilhante. Iluminam a face do mundo. Estrelas que bailam diante dos meus, dos teus olhos. Tanta luz em cada palavra... Arrebatam á sua frente Sentimentos .   Os pensares? Ares do dizer e do fazer. Vão tão longe”. ...”As Palavras. O nosso povo diz: “Do dito ao feito vai um grande eito” Eu digo: as palavras certas na hora certa, fazem milagres. São vivas e reais, contam histórias adormecidas. Por vezes realidades ancestrais. Na raiz, as palavras, alimentadas com a “Palavra” Dão senso á Vida e ao viver.   Árvores de troncos viçosos, com folhas cheias de verde Esperança . São loucas, por vezes, mas apenas aos olhos humanos. Julgamentos pessoais e sociais, quebram alguns ramos. E apressadas dizem e não dizem, mas falam sempre a verdade Quer escritas quer apagadas, elas bailam no pensar. Falam, choram, cantam e sorriem, elas dizem, sabem? Mentirosas as palavras? Não, nunca. Incertas? Sim, elas são certas e reais...

PRESENÇA

PRESENÇA Debruçada sobre a janela daqueles olhos abertos, não pude deixar de espreitar aquela alma. Havia ali um convite especial... era o convite duma alma que precisava de falar com outra alma. E de alma a alma e de coração a coração começou o diálogo do silêncio. Uma conversa sem sons sem palavras apenas imagens que passavam dentro daquele palco fechado com um cortinado tecido de pálpebras. Cortinado corrido... Mas Como é possível sentir o outro tão perto neste silêncio? Como é possível partilhar tantas imagens, um filme? Era um filme feito de episódios de uma vida... mas que sentimento é este de presença real? E portanto tu já não fazes parte deste mundo... “Não é possível fazer tudo. Mas o impossível será continuar a não fazer nada...” Utilia Ferrão

DIGNIDADE SEMPRE

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Comportemo-nos Com Dignidade (Rom 13,13) Não está em luta não... está em silêncio, emudecido pelo tempo. Já não sei o que o Verão das noites quentes me dá como instantes valiosos... Esqueço aquele toque que bate no meu fundo e retorna em eco aos meus ouvidos. Tam...Tam... Tam... Tam...Tam... Tam... Penso e não duvido. O tempo deu no Tempo a luz verde da concepção passada. Nunca esqueci que Ele me habitava. E eu leio porque gosto das palavras porque gosto de ideias pensadas e analisadas. “Como é possível que haja cristãos a apoiar a guerra e pior, que haja cristãos envolvidos em guerras?” Quer escrever? O quê? (Perguntava ela)... Escrever o sentir... pois claro. É a evidencia mesmo, o sentir com, em etc.   E os sábios das ciências já não sentem nada? Sentem? Lamento... não sabe escrever o sentir: vou sentir o que escrever, não vem das teclas, não vêm dos dedos vêm do sentimento. E as letras esfarrapadas vão surgindo, ocupam o vazio do espaço já preenchido E num sopro final ...