O MEU SILÊNCIO
Aí ... mas de que serve imaginarRegiões onde o sonho é verdadeiro
Ou terras para o ser atormentar ?É elevar demais a aspiração,E, falhado esse sonho derradeiro,Encontrar mais vazio o coração. Fernando Pessoa, in Soneto XXXIV
O MEU SILÊNCIO
Escreve o pensamento com a tinta da razão; aqui... acolá... e estas mãos deslizam... Assim, aparecem aspectuais compromissos, mas não se medem nem distâncias, nem se procura colocar marcos é mesmo uma simples ilusão.... O pensamento divaga, a única maneira de se sentir ter razão, de fazer tudo e pensar muito.... Parou o bom senso...
O meu pensar é leve, ligeiro, mais leve que essas folhas secas do Outono, levadas pelo vento. Mesmo se alguém tentar entrar, pé ante pé no meu labirinto não vai ouvir o meu silêncio.
Esta liberdade é minha, este pensar é meu.
Tentar embocar no meu mutismo? Nunca. Ele é minha pertença.
De me sentir pensar sou livre, vivo, toco o céu sem fim.
Liberto asas, vou voar de mim.
Quero sentir o ardor do aroma das estrelas num remoinho de vento.
Quero ser fagulha acesa dum incêndio num rio de água corrente
Quero ser tempestade de sorrisos nos mais amarelos Verões.
.
Não me falem de utopia, eu sei que tudo o que penso me faz existir,
Porque não hei-de eu prosseguir?
Acabei de pensar.
Silêncio, e em silêncio até ao fim
Utilia
Escreve o pensamento com a tinta da razão; aqui... acolá... e estas mãos deslizam... Assim, aparecem aspectuais compromissos, mas não se medem nem distâncias, nem se procura colocar marcos é mesmo uma simples ilusão.... O pensamento divaga, a única maneira de se sentir ter razão, de fazer tudo e pensar muito.... Parou o bom senso...
O meu pensar é leve, ligeiro, mais leve que essas folhas secas do Outono, levadas pelo vento. Mesmo se alguém tentar entrar, pé ante pé no meu labirinto não vai ouvir o meu silêncio.
Esta liberdade é minha, este pensar é meu.
Tentar embocar no meu mutismo? Nunca. Ele é minha pertença.
De me sentir pensar sou livre, vivo, toco o céu sem fim.
Liberto asas, vou voar de mim.
Quero sentir o ardor do aroma das estrelas num remoinho de vento.
Quero ser fagulha acesa dum incêndio num rio de água corrente
Quero ser tempestade de sorrisos nos mais amarelos Verões.
.
Não me falem de utopia, eu sei que tudo o que penso me faz existir,
Porque não hei-de eu prosseguir?
Acabei de pensar.
Silêncio, e em silêncio até ao fim
Utilia
Comentários
"...De me sentir pensar sou livre, vivo, toco o céu sem fim.
Liberto asas, vou voar de mim.
Quero sentir o ardor do aroma das estrelas num remoinho de vento.
Quero ser fagulha acesa dum incêndio num rio de água corrente
Quero ser tempestade de sorrisos nos mais amarelos Verões..."
O que escreveu é puro. Lindo e extraordinário.
Tem um sentir fabuloso de beleza imensa.
Parabéns. Fantástica.
Abraço amigo pela honra da sua amizade sincera e agradecido pela ternura expressa no meu blogue.
Sempre a admirá-la pela preciosidade humana que é e ao seu talento ímpar.
pena
O seu carinho é enorme.
É linda, sabia?
MUITO OBRIGADO, doce amiga de bem.
gostei de te ler ..
beijo ..
O pensamento voa ainda que sem asas e fala-nos mesmo sem palavras.
Obrigada por este profuuuundo momento.
Abraço-te
Não sei mais falar fugiram-me as palavras...Se alguém de sinceramente sincero as encontrar por favor traga-mas.
Aceito-as de volta.
Sempre tão bondoso tão digno e com uma escrita cheia de luz.. caida das suas estrelas, eu sei.
Abraço grande de amizade.
Utilia
Não sei se isto é poesia mas digo-te que são sorrisos... gritos...lutas... e paz da alma,
Sei que sabes o que é...
Beijinhos
Utilia
Tu és aquela pessoa com uma sensibilidade cheia de luz.
Tu tens mais que talento tens luz muita Luz...
Que o Espirito Santo te ilumine
Obrigada pelos comentários que não fizeram. A utopia não merece comentários...
Os vossos silêncios tocam a minha sensibilidade... tocam mesmo a minha alma.
Obrigada do fundo do coração meus amiguinhos.
Utilia
Fico impressionada pela profundidade dos seus poemas.
Muito belo o que escreveu.
Isto sim é poesia.
Parabéns.
Com um beijinho,
Ailime