CAMINHARAM COM OS MEUS SAPATOS
Marcam-se os passos nas sendas da vida,
Ao som dum ritmo acelerado.
Passam cabisbaixos calados, numa monotonia
Intransigente situada no tempo...
.
A cadência de olhares disfarça a nostalgia
Assimetria anónima num mundo largado.
Amarram-se as cordas dos pensamentos.
Atrofiam-se ao lado dos sentimentos.
Reconhecem-se assim os algozes embelezados
Sabendo apenas enriquecer a matéria.
Tisnando segundos num relógio tão antigo.
Mas quem diz que a ignorância não tem prestigio?
Por entre passos e tropeços
Levantam-se as silenciosas sensações
Não falam, não gritam, mas sentem....
O mundo deles é uma realidade crescente.
Ser ignorante só por ser, é melhor que tudo saber...
Passam agindo estes algozes da liberdade
Em dores angustias, duvidas, tristezas e outras impressões
Mas mais forte que o sentir é a certeza do Sol Nascente
Esperança permanente de todo aquele que vive e sente.
E na pobreza das contradições
O tempo é a brisa da razão.
Nem chuva, nem vento, nem qualquer tempestade
Apagam a Esperança e a Liberdade.
Utilia
Marcam-se os passos nas sendas da vida,
Ao som dum ritmo acelerado.
Passam cabisbaixos calados, numa monotonia
Intransigente situada no tempo...
.
A cadência de olhares disfarça a nostalgia
Assimetria anónima num mundo largado.
Amarram-se as cordas dos pensamentos.
Atrofiam-se ao lado dos sentimentos.
Reconhecem-se assim os algozes embelezados
Sabendo apenas enriquecer a matéria.
Tisnando segundos num relógio tão antigo.
Mas quem diz que a ignorância não tem prestigio?
Por entre passos e tropeços
Levantam-se as silenciosas sensações
Não falam, não gritam, mas sentem....
O mundo deles é uma realidade crescente.
Ser ignorante só por ser, é melhor que tudo saber...
Passam agindo estes algozes da liberdade
Em dores angustias, duvidas, tristezas e outras impressões
Mas mais forte que o sentir é a certeza do Sol Nascente
Esperança permanente de todo aquele que vive e sente.
E na pobreza das contradições
O tempo é a brisa da razão.
Nem chuva, nem vento, nem qualquer tempestade
Apagam a Esperança e a Liberdade.
Utilia
Comentários
Beijinhos
E na pobreza das contradições
O tempo é a brisa da razão.
Nem chuva, nem vento, nem qualquer tempestade
Apagam a Esperança e a Liberdade»
Uma beleza de reflexão. Como está tão actual!
Que DEUS não nos falte com a Liberdade de expressão e do Pão Nosso de cada Dia.
Forte abraço
Mer
Sabendo apenas enriquecer a matéria", deviam calçar os nossos de castigo e até perceberem o perigo que correm de tropeçar com os deles no chão duro da vergonha.
Ó Utilia, grande poema hein? que o tempo da brisa da razão chegue depressa.
Bjs em Cristo e Maria.
gostei muito ...
e olha , que remédio tens tu amiga que comprar outros sapatos , que vão percorrer novos caminhos e novas histórias ..
mil beijos ,.....
lindíssimo,
grata
beijinhos
Gisele
Outra coisa não esperaria ou não fosses tu uma lutadora, uma amiga e um exemplo para os outros na tua forma de estar e apoiar.
Adorei amiga e fiquei presa aqui:
"E na pobreza das contradições
O tempo é a brisa da razão.
Nem chuva, nem vento, nem qualquer tempestade
Apagam a Esperança e a Liberdade."
O tempo é a perseverança de esperar sem esmorecer até que a luz da esperança liberte de novo para a frente.
Obrigado do fundo do coração por tão belas palavras.
Abraço-te
Dulce
eu sei que não vais dizer que não , tou a tua espera ,..
beijos
Que belo poema que já li e reli e que tem tantro para refectir...
Grata pela partilha.
Um beijinho.
Ailime