Aí ... mas de que serve imaginar
Regiões onde o sonho é verdadeiro
Ou terras para o ser atormentar ?
É elevar demais a aspiração,
E, falhado esse sonho derradeiro,
Encontrar mais vazio o coração.
Fernando Pessoa, in Soneto XXXIV
E AS Histórias COMEÇAM A VIVER E SOPRAR VIDA.
Quando estamos face a certos aspectos da vida, entre um fio e outro,
entre uma margem e a outra, entre amor e preconceitos, entre o baixar das
máscaras e o homem nu e frágil o amor é sempre o mais forte nada para o caudal
da morte e as soluções vão-se na corrente das água, compreendemos que há momentos únicos e que são pilares na construção de
muitos muros ou de muitas pontes...
E AS Histórias COMEÇAM A VIVER E SOPRAR VIDA.
1ªHistória: “ A verdade é
importante”
Aquele olhar deslizava sobre a tormenta dum sol poente.
Era assim... despido de preconceitos sustentados pela
questão pertinente que eu temia
Porquê eu? Tu sabes tu? Questão mais que confusa que o meu olhar rejeita.
Mas que o meu coração aceita
num baixar de olhos.
“Não devias estar aqui
neste sol poente...deixas fugir os últimos raios da tua própria vida entre as
tuas e as minhas mãos.
És jovem Jean... “
SIDA....
Eu tenho 24 anos, tu tens 25, mas que confusão na minha
pobre cabeça, Não sei o que tenho dói-me aquela dor que não sinto, é tua ou é
minha?
A vida é coisa muita
Um jovem elegante, uma estampa e em frente outro ainda mais
jovem com a cara entre as mãos enxuga as lágrimas da dor dum amor que se apaga
mesmo ali diante de mim e que nunca foi aceite pelos familiares nem de um nem
de outro.
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