Aí ... mas de que serve imaginar
Regiões onde o sonho é verdadeiro
Ou terras para o ser atormentar ?
É elevar demais a aspiração,
E, falhado esse sonho derradeiro,
Encontrar mais vazio o coração.
Fernando Pessoa, in Soneto XXXIV
Olá Boa tarde
VEM-ME BUSCAR
É tão bom dar-Te novamente as mãos.
Tantas vezes voltamos sobre os nossos passos e gostamos de nos reencontrar..
:
Hoje é diferente eu sou igual a mim mesma mas tão diferente de quem era.
Tanta coisa morreu em mim e tanta coisa nasceu.
Uma coisa me identifica, consigo encontrar-me no meio do que escrevi e sentir-me fiz .
Entretanto espero ter feito muita gente feliz.
QUEM SOU EU?
Olá Boa tarde
VEM-ME BUSCAR
É tão bom dar-Te novamente as mãos.
Tantas vezes voltamos sobre os nossos passos e gostamos de nos reencontrar..
:
Hoje é diferente eu sou igual a mim mesma mas tão diferente de quem era.
Tanta coisa morreu em mim e tanta coisa nasceu.
Uma coisa me identifica, consigo encontrar-me no meio do que escrevi e sentir-me fiz .
Entretanto espero ter feito muita gente feliz.
QUEM SOU EU?
ELA SERÁ? É ?
Às vezes sabem, esgota-se tudo: A paciência, a amabilidade,
a caridade, a alegria e outras iguarias que temos, esses remédios de vida e
amarras que nos seguram a ela com ligaduras que alguém colocou.
Sim porque se não fosse assim acham que valeria a pena
viver?
No entanto no limiar de tanta obscuridade há aqueles, aquelas em que escorre das veias a
Força Vital que trazem no sangue
É essa que quero homenagear aqui hoje.
Aquela que diz sim,
mas de mãos amarradas sabendo que há Algo Maior
que os cadeados que as prendem.
Aquela que sorri, mas soluça lá por dentro e se esconde a
chorar.
Aquela que ousa apenas uma lágrima largar.
Aquela que caminha tropeça e se levanta airosa a cantar.
Aquela que conta uma anedota verdadeira a brincar
Aquela que raspou os joelhos a rezar.
Aquela louca sem razão, mas que as razões vão lembrar.
Sim amigo/a o mundo é nosso ninguém o pode negar.
Mas com se nada nos pertence?
Ai liberdade que nunca
negas a valia do ser em si, alma
que desabrochas no silêncio interpelador de algo mais longe que aquilo que
escreves e dizes.
Desvario como que por encanto, esta carrada de loucura como que, construindo algo dum nada… mas a brisa que me
afaga neste momento essa tenho-a bem
presente sobre o rosto
Já nem sei mais que dizer, mas os pincéis desenham sozinhos os sentimentos do meu ser.
Será que consigo escrever?
Que tragédia debitei na minha conta corrente números tão
avultados.
Onde encontrei eu algo de tão fechado já com julgamentos pré
concebidos?
Esvaziado assim o segredo da vida, o sim e o não ao lado.
Um dia sim e outro
não, é tudo tão parecido que do sonho à realidade apenas resta a liberdade
FICA O MEU SIM.
Até breve
Gostei de vos dar as minhas mãos.
Utilia Ferrão
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