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A mostrar mensagens de outubro 2, 2011

OUTONO

OUTONO Quando os números já não são matemática. Nem as flores palavras. Nem a alma conhece o destino Nem o pensamento opina? É a Vida, eu sei. E as folhas do Outono que teimam em cair… Caiem como meteoros desfragmentados, Contra as paredes do destino. Retornando ao solo que as absorve. É a Vida, eu sei E as folhas do Outono que teimam em espalhar-se… Resta-nos sim, algo…”Aquela Força”. Que as move. Ver aquelas árvores abanando os restos dum Verão Escaldante Sobre a Terra que as ampara, não deixa de ter o seu sentido. É a Vida, eu sei E as folhas do Outono que teimam em encontrar-se… Frágeis… sofrendo dignamente os abanões do Outono. E aquelas pérolas de seiva que correm dentro das recordações, Aonde passaram? Sim, eu sei e vós também, todos sabemos é a Vida. Folhas de tantas cores, nenhumas se parecem com a cor da saudade Cansadas de estar no topo da árvore caiem por terra. E ilesos para verem as folhas caírem, E sentirem a luz terna do sol, baixa

Obrigada

Amigos gostava imenso que me deixassem escrever em paz. Fico-vos imensamente grata. Utilia Ferrão