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A mostrar mensagens de maio 30, 2010
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Aí ... mas de que serve imaginarRegiões onde o sonho é verdadeiro Ou terras para o ser atormentar? É elevar demais a aspiração, E, falhado esse sonho derradeiro, Encontrar mais vazio o coração. Fernando Pessoa, in Soneto XXXIV AS RÃS DESCEM AO CHARCO Recantos com luz deram sinal de intensidade, e dos charcos mais recônditos ouve-se um cantar especial. São as rãs, na sua clandestina passagem que descem pelo canal, E tudo pára, até a simples brisa se espanta e o sol esmorece, apenas as rãs….e o seu cantar. E o pensar?...Um labirinto de pensares …Pois é?... a vontade…mas ela é algo que se constrói, desmoronou-se, não porque não era de ferro mas porque não há princípios. Enternecedores e espectaculares pensamentos morrem. Mas no charco há vida, há cantares…Como chorarão as rãs? Hoje, as histórias ficaram-se sem valor, porque o sentimento mudou, o sentir mudou… mas não sinceramente o ser no Ser ele está lá e está integro. Mistério dum presságio…Debruçada sobre este charco ia pensando, á man