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A mostrar mensagens de junho 7, 2009

PASSOU UM MELRO A VOAR

Passou um melro a voar Olhei os seus movimentos. Vi-me com ele a caminhar Levava no bico um ramo Grande, como pode imaginar. Pousou-o sem olhar, Havia já outras palhas e ramos Havia muita profundidade O ninho estava começado Mas como dar continuidade... Quando colocou o fardo Deu duas voltinhas e cantou Foi tão inesperada a canção Que todo o mundo chorou Cantou com o coração Parecia mesmo uma história Era assim que o melro laborava Pus-me eu a imaginar... Palhinha com palhinha o ninho continuava Pousei então este pensamento Sem mais nada acrescentar "Bem sei que podes tudo Nenhum projeto escapa ao teu olhar" Maos Dadas

MENTIR OU DIZER A VERDADE?

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Penso que debaixo de certas ruínas há muita sabedoria Mãos Dadas Lança algumas perguntas e sugestões com a intenção de ajudar o acompanhamento a famílias com dificuldades Pensando no paciente em fase terminal ... A mentira é reprimida na nossa educação desde crianças, mas quase que se torna aconselhada ou até legitima quando nos encontramos perante a doença ou perante a morte. Que dizer a quem vai morrer ? Fazemos então a pergunta seguinte: Em face de alguém que está prestes a morrer, deve dizer-se a verdade, ou será recomendável mentir? Segundo LELOUP, (1998), se pensarmos que o ser humano só tem uma vida, convém prolongá-la o mais possível e nas melhores condições e com o mínimo de sofrimento •Perante esta ideia poder-se-ia pensar, que seria preferível ocultar a verdade e contar-lhe mentiras agradáveis. No entanto, ao termos esta atitude, esquecemos-nos que a maior parte das pessoas em fim de vida pressentem quando vão morrer. Ficamos então perante um dilema, se por um lado